Historial CPE
A Casa do Povo de Escariz foi constituída por Alvará de 16 de abril de 1943, tendo por base o Decreto-Lei nº 23051, de 23 de setembro de 1933, que instituía as Casas do Povo, sendo uma das mais antigas do Concelho de Vila Verde.
Nasceu como um organismo de cooperação social, dotado de personalidade jurídica, que tinha como missão o desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, assegurando a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas, assim como a previdência e assistência na saúde.
Sendo nesta altura uma instituição associada ao nascimento do Estado Previdência, através da Junta Central das Casas do Povo, assumiu desde a primeira hora e, graças à ação empenhada e benevolente de um grupo de pessoas, um papel preponderante no apoio às populações de um grupo alargado de freguesias: Arcozelo, Carreiras S. Miguel, Escariz S. Mamede, Escariz S. Martinho, Freiriz, Marrancos e Moure.
Como documentam as atas e outros documentos da instituição, já nesta altura a Casa do Povo de Escariz se assumia como um baluarte no apoio aos mais desfavorecidos e desprotegidos.
A partir do início da década de 80, com a Lei nº 4/82 de 11 de janeiro, o objeto social das casas do povo sofreu profundas alterações, passando a ter o estatuto jurídico de pessoas coletivas de utilidade pública, de base associativa e, como finalidade, o desenvolvimento de atividades de carácter social e cultural.
Com esta mudança e com o fim da Junta Central das Casas do Povo, organismo do Estado a que estavam ligadas, a atividade das casas do povo foi-se esvaziando e muitas delas caminharam para a extinção.
A Casa do Povo de Escariz soube, contudo, interpretar e resistir a esta mudança e implementou um projeto de grande relevância cultural, afirmando-se neste contexto, como um polo de desenvolvimento local, ao nível da participação cívica, direcionando a sua ação para atividades culturais como a formação, a música, o desporto e a prestação de vários serviços de proximidade à população.
A criação de um Centro de Atividades de Tempos Livres foi também uma realidade neste período.
Mas estava por cumprir na plenitude a sua verdadeira vocação que fizera dela uma instituição de referência no meio: a intervenção no campo na solidariedade e ação social.
É então que surge um terceiro momento de viragem na vida da Casa do Povo: a obtenção em 2002, já com esta direção, do estatuto de instituição particular de solidariedade social, com o reconhecimento pelo Instituto de Segurança Social.
Com esta alteração dos seus estatutos a direção permitiu-se sonhar e lançar as bases para um projeto de âmbito social que fosse uma resposta às necessidades sentidas pela população desta zona do Concelho.
Poucos anos passaram e foi então que surgiu a derradeira oportunidade: através de uma candidatura ao Programa PARES em 2007, avançar para o projeto de construção do Centro Social da Casa do Povo.
Graças à força de acreditar e ao empenho de todos, mas também às parcerias e projetos que temos vindo a estabelecer com muitas instituições em diversas áreas – Município de Vila Verde, ATAHCA, Santa Casa da Misericórdia, IPSS, POPH, GTI e outras, estamos muito perto de ver concretizado o sonho de ter em funcionamento o Centro Social da Casa do Povo.
Corpos Sociais
DIREÇÃO:
Presidente: Adelino Duarte Machado
Vice-Presidente: Maria Conceição Ferreira Silva Alves
Secretário: José Rui Miranda Araújo
Tesoureiro: João Paulo da Silva Pinto
Vogal: Abílio Santana Ribeiro
Vogal: Manuel Avelino da Silva
Vogal: Jorge António Duarte Torres
CONSELHO FISCAL:
Presidente: Domingos Macedo de Oliveira Primo
Vogal: António Costa Correia
Vogal: Carlos Manuel Fernandes Durães
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:
Presidente: António de Oliveira Gonçalves Estrada
Vogal: Paulo António Martins Rodrigues
Vogal: Maria de Lurdes Alves Nogueira Costa